De volta a nossa maratona de 25 anos de Castlevania, e por que não uma resenha de um dos Castlevanias mais adorados entre o gamers, e ate mesmo um dos melhores jogos já feitos, nada menos que Symphony of the Night.
Symphony of the Night Foi um jogo marcante em sua época, e o mais curioso e o fato de ser um jogo 2D de respeito, em uma era onde os jogos 3D estavam começando dominar o mundo dos Jogos Eletrônicos.
Este também e o primeiro capitulo que jogamos com um personagem que não pertence ao clã Belmont, mais que odeia o Conde tanto quanto eles: Alucard.
Mais chega de conversa e vamos para a resenha que seguira os mesmos padrões da de Metroid Other M
Symphony of the Night
Feito por: Konami Tokyo
Personagem principal: Alucard
Alucard filho do Conde
Personagens de apoio: Maria, Richter
Maria deixa de ser uma garotinha para virar uma guerreira mais atraente
O grade Belmont esta de volta, isso é se voce tiver um saturn
Sobre o jogo:
Um jogo de Ação? Um Adventure? Um RPG? Symphony é tudo isso e mais um pouco, marcando o fim da era dos Castlevania em 2D nos consoles caseiros( pois depois deste jogo tal estilo 2D só apareceu em consoles portáteis ou Remakes).
Capa do jogo versão Japonesa
O jogo foi um marco em sua época, mesmo com as comparações com Metroid, não diminuíram sua característica peculiar de exploração,
Capa do jogo americano
Aqui vemos o castelão do Conde Drácula na integra inclusive em dois ângulos possíveis, de modo que temos mais de 200% de cenário para ser totalmente explorado. Isso só nos faz ver que é uma verdadeira epopéia épica para nossos olhos
Historia: 9.0
Passaram-se quatro anos desde os acontecimentos de Drácula X mais se você não sabe o que aconteceu em Drácula X, não se preocupe, o jogo te põem momentos antes do final do jogo, mostrando o confronto entre Richter Belmont contra o Conde Drácula.
Richter desaparece no meio à batalha épica, após derrotar o temido Conde, e então e controlado por Shaft ( não confunda com o cantor) que ainda planeja ressuscitar o vampirão
O confronto entre Richter e Dracula
Em meio a tudo isso Alucard desperta de seu sono de séculos, e corre atrás do castelo em busca de Drácula na tentativa de se vingar de seu terrível pai pela morte de sua mãe e o mau que faz a toda humanidade.
Não é a primeira vez que Alucard lutou junto a um Belmont, em Castlevania 3, Alucard já tinha lutado junto a Trevor Belmont, com uma aparência bem diferente da atual.
Através do jogo vamos conhecendo um pouco mais o passado de Alucard assim com seu envolvimento com outros personagens como Maria, que procura seu cunhado (e não namorado como muitas revistas estranhas de 1997 citavam) Richter e acaba unindo forças ao meio-vampiro da vez.
Talvez o único ponto negativo na historia, seja final um tanto fraco, porem os finais como este são marcas da serie, não mostrando mais do que o necessário, e bota necessário nisso.
Jogabilidade: 10
Como dito anteriormente, esse jogo possui de tudo, equipamentos de RPG, assim como invocações, Lvls, jogabilidade clássica de 2D de ação, uma pitada de exploração, e ate mesmo as famosas meia lua de magia de jogos de luta.
A união de todos esses fatores não deixou a jogabilidade muito difícil, tornando fácil de jogar, mesmo exigindo quase todos os botões do bom PS1.
Sendo o primeiro Castlevania que te deixa equipar itens diversos (pois já vimos em Simons quest, porem ainda era só variações de chicotes), dando jogabilidade totalmente verstatil, fugindo do velho chicote.
Alucard pode usar espadas, escudos, adagas, machados martelos alem dos itens secundários nos moldes das armas clássicas como a água benta, Alem e claro daquele maldito cajado apelonico (vocês sabem do que eu falo).
Alucard também possui uma serie de habilidades que são aprendidas ao passar do jogo desde as transformações, como habilidades de pulos duplos, e ate mesmo de grudar ao teto (algo bem divertido)
Assim o jogo tem uma jogabilidade diversificada e ao mesmo tempo simples, mas não pense que será fácil passar a parte das torres como lobo, ou subir a Clock Tower (trauma de infância xD )
Gráfico: 9.0 (padrão geração 32Bits)
Mesmo sendo 2D, o jogo não perde em nada para os jogos de sua época, possuindo ate cenas de CG no inicio mostrando o castelo, assim como quando vemos o castelo invertido, de fato faltou mais algumas CGs, mais não creio que de fato tal coisa fosse necessária ao jogo principalmente aos fãns dos clássicos 2D.
Um grafico 2D de primeira
O jogo mostra boas imagens em 2D dando um tom sombrio ao jogo, assim como as construções do castelo de morcegão dando ar bem gótico e Dark. A Artwork do jogo e boa também num estilo Anime encontra o sombrio.
Nada reclamar do jogo referente á imagem, que consegue sé manter atual até mesmo nos dias de hoje.
Som: 10
Sé tem algo que o jogo é totalmente impecável, é em relação ao som. As musicas do jogo são simplesmente épicas, de forma que é um dos melhores OSTs já criados em um jogo.
Tendo melodias sombrias e fortes ao estilão Castlevania de ser, e se não bastasse isso a versão extra do OST do jogo ainda tem Remakes dos sons anteriores melhorados.
Ate a dublagem escachada da versão americana faz da a alma do jogo ou vai dizer que a frase: Die Monster! You don't belong in this world! Não é quase um meme mundial entre os jogadores?
Diversão: 10
Symphony of the Night é um daqueles jogos que você passa horas jogando e não enjoa. Cada momento surge um novo desafio ou um BOSS novo pra enfrentar, ou seja, pra testar novas habilidades, treinar uma invocação ou ficar batendo nas paredes do castelo atrás de uma porta secreta.
Muitos lugares em um só castelo
O fato e que o jogo diverte, ate mesmo de ponta cabeça, mostrando que é uma boa companhia de madrugadas silenciosas e frias juntas ao seu fiel companheiro da Sony ou da SEGA.
NOTA FINAL: 9,6
Comentários:
Logicamente este não é o melhor Castlevania para todas as pessoas do mundo, talvez por boa parte. Mais ainda é um excelente jogo da geração 32 bits, que vai e volta aparece nas gerações atuais.
O jogo ainda influenciou uma serie de Castlevanias que vieram em seguida, mostrando que o velho castelo do Drácula ainda e um bom lugar para se passar nos momentos de lazer. E sempre procuras vestígios das crias terríveis do Conde.
É como será que ele repõe tantos monstros a cada 100 anos? Nunca saberemos.